(CNN) - Em uma região já ricos com artefatos arqueológicos, a escavação de um pequeno vaso de alabastro contendo algumas peças de osso entre as ruínas de um mosteiro medieval poderia facilmente ter passado despercebida.
Mas, quando os arqueólogos búlgaros declararam ter encontrado as relíquias de João Batista, um dos mais significativos cedo santos cristãos, a sua descoberta tornou-se objecto de um pouco mais de juros - alerta o intercâmbio com raiva na mídia local e até mesmo pede demissão de um ministro do governo.
A afirmação é baseada em um relicário - um recipiente para as relíquias sagradas - encontrado em 28 de julho sob o altar da basílica do século quinto Sveti Ivan, uma ilha do Mar Negro fora Sozopol na costa sul da Bulgária. No interior, os arqueólogos encontraram oito pedaços de ossos, incluindo fragmentos de crânio e ossos da face e dentes.
Um monastério, mais tarde, a ilha era dedicada a João Batista; evidências indiretas, de acordo com o líder da escavação Kazimir Popkonstantinov, que as relíquias estavam sob o altar dos santos da igreja.
Vídeo: João Batista relíquias encontradas?
Mapa: relíquias encontradas oon Sveti Ivan
Mas Popkonstantinov disse à CNN a "pista" para as origens da relíquia "era uma caixa de arenito encontrada ao lado do minúsculo relicário com uma inscrição em grego:" Deus, salve o seu servo Thomas. Para St John. 24 de junho. "
Popkonstantinov disse que a data, celebrada pelos cristãos como natividade de João, indicou uma ligação directa entre o santo eo site. O restante da inscrição sugeriu que o portador da caixa usado como um amuleto de proteção, talvez levando as relíquias em um recipiente simples para evitar atrair a atenção, ele especulou.
"Sabíamos que poderíamos encontrar um relicário que as nossas expectativas e se tornou realidade", disse em comentários Popkonstantinov enviado à CNN. "Parece bastante lógico sugerir os fundadores do mosteiro fizeram o seu melhor para levar as relíquias de seu santo padroeiro."
Vários sites já relíquias casa supostamente John, tais como a Grande Mesquita de Damasco, na Síria, e da Catedral de Amiens, em França, que ambos alegam ter sua cabeça, eo Museu Topkapi, em Istambul, na Turquia, que tem um braço direito na exposição .
Paul Middleton, um professor sênior de Estudos Bíblicos da Universidade de Chester, disse à CNN que havia boas evidências que sugerem João foi uma figura histórica, com todos os quatro Evangelhos eo historiador judeu Josefo concordar que ele foi condenado à morte por decapitação por ordem do o governante local, Herodes Antipas.
As quatro cabeças de João Batista
Algumas relíquias de outros notáveis pretendia ser João Batista incluem:
João Silvestre na Capite, Itália: A igreja de Roma alega ter a cabeça de João, parte de um relicário na data de exibição no século 13
Notre-Dame d'Amiens, na França: a cabeça de João é dito ter sido trazido de volta de Constantinopla em 1206, após cruzados saquearam a cidade
Mesquita dos Omíadas, a Síria: grande mesquita "Damasco é construído sobre o local de uma igreja dedicada a São João, cuja cabeça é dito ser contido em um santuário na sala de oração
Residenz Museum, Alemanha: O museu de Munique afirma ter a cabeça de João, um de uma série de relíquias coletadas pelo duque de Baviera Wilhelm V, no século 16
Museu Topkapi, em Istambul:Crônicas sugerem braço direito de João de Antioquia foi transferida para Constantinopla, em 956 pelo imperador bizantino Constantino VII
Mosteiro de São Macário, Egito: A cripta e relíquias disse a João, mencionada em manuscritos do século 11, foram descobertos durante trabalhos de restauro em 1969
Cetinje Mosteiro, Montenegro: O mosteiro ortodoxo, que data do século 15, afirma ter direito a mão mumificada John
Um pregador asceta, os cristãos acreditam que John anunciava a vinda de Cristo e batizou Jesus no Rio Jordão. "Ele é visto como o precursor de Jesus, ele prepara o caminho", disse Middleton. Mas a descoberta de Sveti Ivan foi recebida com ceticismo por alguns na comunidade arqueológica da Bulgária. Grande parte das críticas tem sido direcionada para ministro do governo Bozhidar Dimitrov, também um historiador notável e diretor do Nacional da Bulgária Museu de História, cujo confiante reivindicações sobre as relíquias e as potencialidades económicas de Sozopol como um centro de turismo religioso provocou críticas por parte de arqueólogos líder.
Em resposta, Dimitrov apareceu para dirigir um palavrão a seus críticos, em uma entrevista com o Dnevnik jornal, fazendo chamadas para a sua demissão de políticos de oposição. Em uma entrevista posterior com a televisão búlgara, Dimitrov negado o palavrão foi concebido como um insulto.
Mas as dúvidas não foram confinados a Bulgária. Quando contactado pela CNN, Fabrizio Bisconti da Pontifícia do Vaticano Comissão de Arqueologia Sacra, disse que havia "milhares" de relíquias de alegada João Batista. Ele disse que a comissão vai "esperar até que um estudo mais aprofundado foi realizado", antes de expressar uma opinião.
Dimitrov disse a CNN, as relíquias foram entregues à Igreja Ortodoxa e que era para os líderes da igreja para decidir se outros testes devem ser realizados. Mas ele acrescentou: "Mesmo que fosse provado que os ossos são de fato desde o primeiro século, alguns outros Tomé diria:" E qual é a garantia de que estes são os ossos de St. John the Baptist, e não de outra pessoa que viveu no primeiro século? "
Popkonstantinov, entretanto, disse que novos exames serão feitos no relicário e seu conteúdo para determinar a sua idade, se os fragmentos pertencem a um ou mais organismos e se são machos ou fêmeas.
Mas ele admitiu seu caso para as relíquias fato misturado com a hipótese: "Tanto quanto sei não há banco de dados com perfis de DNA dos santos. Aqui, eu acredito, as paradas de ciência. Já que não podemos provar a imputação de qualquer uma das relíquias com métodos científicos, temos que ser tolerantes com aqueles que querem acreditar que eles são. "
Andreas Andreopoulos, Director do Centro de Estudos Ortodoxa da Universidade de Wales Lampeter, disse que a questão das origens qualquer relíquia foi mais uma questão de fé do que a metodologia histórica.
"A Igreja Ortodoxa tem sido um pouco descuidado sobre a historicidade de certas relíquias no sentido de que nunca houve um forte senso de dizer: 'Vamos garantir que esta relíquia é absolutamente por cento 150 que é reivindicada a ser", ele disse à CNN.
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